A adequada escolha do regime bens passa por sua verdadeira compreensão diante de diversos cenários possíveis, reais ou hipotéticos.
Nesta discussão, o principal tema é a comunicabilidade dos bens, ou seja, diante de um eventual rompimento entre o antigo casal, quais bens serão considerados individuais e quais pertencerão ao casal e, por isso, sujeitos à divisão igualitária.
Bens adquiridos antes da união, bens financiados, recebidos por doação, por herança, sub-rogados, anexados a outros, de uso profissional, ou que receberam benfeitorias, são apenas dos exemplos que podem acrescentar grande complexidade à discussão sobre a partilha dos bens quando não resta claro às partes as consequencias do regime de bens escolhidos.
O adequado entendimento do regime de bens vigente também é fundamental diante de decisões patrimoniais relevantes, como a compra de imóveis, a formação de uma sociedade empresária, o investimento de valores em mercado de capitais, a opção pela venda ou locação de bens imóveis, entre outros.